Newsletter 05-11-2014 [N.º 98]


Turismo e Desenvolvimento Local

Minha Terra assina Protocolo de Cooperação Turismo 2020

O Protocolo de Cooperação “Turismo 2020 – Plano de Ação para o Desenvolvimento do Turismo em Portugal”, assinado pela Minha Terra – Federação Portuguesa de Associações de Desenvolvimento Local, representada pela sua presidente, Regina Lopes, no Porto, a 29 de outubro, visa constituir-se como referencial estratégico no âmbito de intervenção dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento para o turismo em Portugal.

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Promover um processo colaborativo e de parceria entre vários atores organizacionais de âmbito nacional, regional e local, associados no desenvolvimento de uma Estratégia Coletiva e Integrada para o turismo do país e das regiões, no contexto do período de programação comunitária 2014-2020, é o objetivo deste protocolo, já assinado por 104 entidades de várias regiões do país.

A Minha Terra revê-se na visão deste Plano de Ação de que o turismo encontra a sua base de sustentação e diferenciação nos territórios e nos seus ativos específicos, como “recursos naturais, paisagísticos e histórico-culturais”, e lembra a importância da atividade turística para a promoção de um desenvolvimento local sustentado e integrado, que envolve a articulação entre diversos agentes locais.

Congresso Internacional de Turismo Rural

De forma a contribuir para a divulgação do trabalho realizado pelas Associações de Desenvolvimento Local (ADL) no sector do turismo, e o papel determinante que estas têm vindo a assumir na dinamização do sector nos territórios rurais, a Minha Terra tem vindo a marcar presença em diversas iniciativas e eventos, entre os quais, mais recentemente, o Congresso Internacional de Turismo Rural, organizado pela Entidade Regional de Turismo do Alentejo/Ribatejo, nos dias 30 e 31 de outubro, em Reguengos de Monsaraz.

Em representação da Minha Terra, Joaquim Amado foi um oradores deste evento, que reuniu um painel absolutamente invulgar, composto por profissionais com um grande conhecimento do setor e das tendências do turismo a nível mundial, e cerca de uma centena de participantes interessados em participar neste importante fórum de reflexão e discussão sobre as grandes questões e desafios da atividade turística, tendo como pano de fundo o novo período de programação dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento e o papel que estes poderão desempenhar no apoio às respetivas políticas de fomento e de promoção.

Abordagem LEADER PRODER: 837 projetos de alojamento turístico apoiados

Na sua intervenção, inserida no primeiro painel Estruturação do produto e políticas de desenvolvimento, o diretor da Minha Terra teve a oportunidade de destacar o papel central que o turismo tem vindo a ocupar nas Estratégias de Desenvolvimento Local definidas pelas ADL, em prol de um desenvolvimento mais integrado dos territórios rurais.

Tradicionalmente uma atividade económica concentrada quase exclusivamente nas zonas costeiras e de praia, o turismo começou, ao longo dos últimos 20 anos, a despontar nas regiões do interior, tornando-se uma oportunidade económica viável para a maioria dos territórios rurais.

Com o LEADER, a partir de 1991, veio potenciar-se este desenvolvimento, levando os territórios a investir plenamente nesta “nova” atividade, com um enorme e direto impacto direto nas economias locais, capaz de impulsionar um vasto leque de iniciativas de caráter ambiental e paisagístico, com reflexos óbvios na construção da identidade e da coesão territorial.

As estratégias de intervenção das ADL têm dinamizando o turismo nas suas diferentes dimensões, através do apoio ao nível do reforço da oferta, nomeadamente, da capacidade de alojamento nas várias tipologias do Turismo Rural (agroturismo, casas de campo, parques de campismo, etc.), ao nível da restauração e gastronomia e da animação turística, mas também na área do património natural e edificado.

Só no âmbito da Abordagem LEADER do PRODER (Continente), foram apoiados cerca de 837 projetos de alojamento turístico, num investimento total próximo dos 146 milhões de euros e uma ajuda pública que ultrapassa 86 milhões de euros, que preveem a criação de mais de 4.600 camas (entre agroturismo, turismo de habitação e casas de campo).

Para além destes, há ainda cerca de 180 projetos de centros de interpretação, rotas e percursos e de animação turística (totalizando 18 milhões de euros de investimento total) e 60 projetos de criação de produtos turísticos, com destaque para o enoturismo, o turismo de natureza, o turismo equestre e o turismo cultural (10 milhões de euros de investimento total). [Ler mais]

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