Newsletter 2011-03-10 [Nº 6]


Q3 Qualificar o 3º Sector

Entre 2008 e 2010, o Q3 envolveu 110 organizações do 3º Setor/Economia Social das regiões Norte, Centro, Alentejo e Algarve. Atualmente, o projeto conta com 89 entidades beneficiárias numa segunda edição, a decorrer até meados de 2012.

Só a MINHA TERRA foi a entidade promotora de intervenções junto de 30 organizações na fase 2008-2010 (10 no Norte, 10 no Centro, cinco no Alentejo e cinco no Algarve), e mais 24 na atual edição (6 Norte, 12 Centro e 6 Alentejo). Entre estas, encontram-se 15 Associações de Desenvolvimento Local (ADL) na fase 2008-2010 e quatro presentemente.

          I42-Q3XGRANDEXCOPYXNOVO-2.JPG

Ao participarem no Q3, ADL, fundações, cooperativas, organizações não-governamentais, instituições de solidariedade social, entre outras entidades que compõem a Economia Social, vão desenvolver as suas competências, melhorando a qualidade das suas prestações, a eficácia da gestão e contribuindo para a sua competitividade e sustentabilidade.

A mais-valia do modelo de intervenção Q3, assente em dois princípios básicos - participação e sustentação - é promover a melhoria das organizações e das pessoas que nelas colaboram, ao nível da gestão e do funcionamento interno, através de processos participativos e capacitadores que motivam para a mudança, inovação, criatividade e aprendizagem contínua.

Testemunhos de ADL

Os testemunhos de algumas ADL, evidenciados nos relatórios intermédios e finais do Q3, ilustram o sucesso do projeto que veio colmatar debilidades de um Setor de grande importância na sociedade portuguesa, que promove o desenvolvimento local, presta serviços de proximidade e cria emprego.

Para a SOL DO AVE, o diagnóstico “foi muito bem feito. O fator participação foi muito importante… Para pormos no papel as nossas preocupações… Olhar para dentro, definir uma estratégia operacional.”

As motivações de adesão ao Q3 são variáveis mas estão muito ligadas à vontade de superar lacunas e dificuldades e caminhar para um patamar superior. A associação AD ELO, por exemplo, regista “uma nova dinâmica, mais colaboradores e perspectivas de desenvolvimento futuro e sustentabilidade, orientação administrativa e avaliação de desempenho”.

Após o Q3, as ADL sentem-se reforçadas e melhor preparadas, com novas valências e mais sustentabilidade. A ADD traça um quadro de “crescimento sustentável, respostas diferenciadas, consolidação do trabalho, com qualidade”. O Q3 gerou “dinâmicas que vão permanecer”, como por exemplo, uma reunião semanal com toda a equipa para reflexão sobre o trabalho, a definição de uma metodologia de avaliação e desempenho e de um manual de acolhimento de colaboradores. Instrumentos de mudança, que a associação está a implementar já este ano.

Para a MONTE, os objectivos a curto prazo passam por “trabalhar mais a área da cooperação para o desenvolvimento, valorizar o nosso conhecimento e capacidade de trabalho, ser mais ambiciosos, reunir meios para fazer trabalho de animação territorial e ganhar autonomia financeira, vendendo melhor aquilo que sabemos fazer”.

Pela percepção positiva do projeto, pela oportunidade que proporcionou às organizações para melhorar, para nos voltarmos para nós próprios” (MONTE), a satisfação das expectativas e as mudanças geradas, o Q3 está a deixar uma marca no 3º Setor.

O Q3 é dinamizado por uma parceria que congrega um conjunto de sete entidades com competências específicas e complementares entre si, motivadas por uma estratégia de trabalho baseada na cooperação, organização e solidariedade entre os seus membros e com forte potencial de disseminação, e que começou a trabalhar em 2001 através do projeto C3 - Consultoria para o 3º Setor, apoiado pela Iniciativa Comunitária EQUAL. O projecto actualmente é financiado pelo POPH - Programa Operacional do Potencial Humano.

  

  

O workshop, organizado pela MINHA TERRA, em parceria com a Rede Rural Nacional, a realizar na Escola de Hotelaria e Turismo do Douro, em Lamego, a 15 de março, visa promover o debate entre os GAL sobre o tema, no âmbito da cooperação LEADER e o conhecimento entre os projectos em curso, no sentido de criar sinergias e identificar pistas de trabalho para a cooperação nas políticas de desenvolvimento rural 2014-2020.


  

  

O GAL ELOZ - Entre Serra da Lousã e Zêzere recebeu, nos meses de Novembro e Dezembro de 2010, 61 candidaturas, no âmbito do Subprograma 3, Eixo LEADER, do PRODER, num investimento total de cerca de oito milhões de euros, prevendo a criação de mais de 40 postos de trabalho.


    

  

O último número do boletim informativo da IN LOCO já está disponível no site da associação.


  

  

Parceria do projeto, no âmbito da Iniciativa Novas Oportunidades, envolvendo as ADL ESDIME e ROTA DO GUADIANA, lança campanha de marketing.