“O(s) fogo(s) e as populações rurais” à mesa do Jantar Conferência de Coimbra da Minha Terra No passado dia 15 de setembro,
a Federação Minha Terra reuniu mais de 60 pessoas,
entre membros e convidados desta Federação,
no Centro Cultural Casa da Pedra,
da Universidade de Coimbra,
em torno de um jantar conferência que contou com um orador convidado especial e conhecedor do tema que esteve em cima da mesa,
“O(s) fogo(s) e as populações rurais”,
o Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural (SEFDR),
Amândio Torres.
No rescaldo da onda de incêndios que tem vindo assolar o território nacional,
a Federação Minha Terra decidiu,
com a realização da conferência,
promover esta reflexão para alimentar a participação das ADL nas soluções a construir,
envolvendo as comunidades rurais na prevenção e combate aos incêndios.
Este objeto ainda quente atraiu diretores e coordenadores de 29 Associações de Desenvolvimento Local (ADL),
do Continente e das Ilhas.
Refira-se também que muitos responsáveis institucionais nacionais e regionais responderam presente ao apelo da Minha Terra,
entre eles Ana Abrunhosa,
Presidente da CCDR Centro,
Jorge Ataíde,
Presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) Região Coimbra,
Gabriela Freitas,
Gestora do PDR 2020,
e Helena Freitas,
Coordenadora da Unidade de Missão para Valorizar o Interior (UMVI).
Após uma primeira caracterização da realidade nacional,
o Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural,
Amândio Torres,
abordou o Plano de Defesa da Floresta contra os Incêndios,
destacando nomeadamente entre os cinco eixos estratégicos,
a “Melhoria da eficácia do ataque e da gestão dos incêndios”,
que deveria ser dirigida para os domínios de atuação na 1ª intervenção e para o ataque ampliado debaixo de um comando único.
Também falou do Fundo Florestal Permanente (FFP),
que,
desde a sua criação,
já atribuiu cerca de €12,9 milhões às Zonas de Intervenção Florestal (ZIF).
Além disso,
o SEFDR frisou o caráter fundamental da informação geográfica perimetral da propriedade rústica,
da geração e retenção de mais rendimentos no setor primário e da cadeia de exportação de valor como caminhos para um território,
onde proprietários e propriedades continuam sem se tratar por tu.
Finalmente,
o secretário de Estado fechou esta apresentação,
reafirmando que o caminho para diminuir os impactos e consequências dos incêndios rurais passa pelas pessoas,
a criação de riqueza e a negação do abandando,
e,
por conseguinte,
pelo desenvolvimento local e regional.
No dia seguinte,
também em Coimbra,
nas instalações da Escola Superior Agrária de Coimbra,
a Federação Minha Terra promoveu uma reunião entre coordenadores e diretores das suas associadas para fazer o ponto de situação nacional sobre o instrumento DLBC – Desenvolvimento Local de Base Comunitária,
a que se seguiu uma Assembleia Geral Extraordinária da Federação.
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